Lisboa
Todas as ruas conduzem ao Tejo, conduzem a nada, as pedras, os sonhos, um eco volante. Quem disse: Lisboa, Tejo e T udo ? Paredes murmuram cada estória do mar, o horizonte se fecha - o silêncio profano navega o vazio: - gaivotas traçam o grito no céu, mapa jamais desenhado: - Paleta de humores, dias de sol e chuvas, roteiro d’almas em rasgos de tintas, um diário de uma cidade onde até o ar se torna ilusão cada vez que respira. Quem és Lisboa se não labirinto? Cada presente é 1 passado onde cada esquina é um lembrete de que, mesmo até ao Tejo, não se chega sem ter olhos bem abertos. Essa, a eterna viagem, brisas ancestrais por essas ruas levam ao Tejo, as suas veias tecendo o ardil de nós mesmos, vozes na praça, marcas, pass...